O AFS em Caxias do Sul começou em 1963 e, após vários anos de existência, constatamos que muitas das histórias e registos se perdem com o tempo. Este site é uma tentativa de reconstruir parte dessa história. Ela foi baseada em depoimentos de AFSers que, através da memória, repassaram alguns fatos a nós. Talvez existam fatos que não estejam corretos. Pedimos desculpas antecipadas, mas tivemos que correr este risco para recriar as origens. Os primerios trinta anos foram documentados numa revista publicada em 1994 e transcrita aqui. Adições e correções são muito bem-vindas. Por favor escreva para Lucas Welter (lucas.welter@afs.org).

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História do Comitê Caxias

A história do Comitê, década após década, com fotos e vídeos.

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Participantes

Lista dos participantes enviados pelo Comitê Caxias. 570 e contando…

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Lista de Presidentes

Confira a lista dos Presidentes do Comitê ao longo dos anos.

Os anos 60

1963. No Brasil vivíamos os “Anos Rebeldes”. A juventude procurava alguma forma de vicer a vida intensamente e encarar novos desafios. Talvez tenha sido isto que levou a jovem adolscente caxiense Maria Cristina Vilanova Bizaus a procurar, em São Leopoldo, um program de intercâmbio cultural.

Cristina foi a São Leopoldo fazer os testes e somente poucas semanas antes de embarcar soube que havia sido selecionada e iria a Connecticut, USA onde uma família que ela nunca vira estaria a sua espera. Com a “cara e a coragem” próprias de adolescentes pioneiros, Cristina foi para os Estados Unidos, tornando-se a primeira AFSer caxiense.

Os primeiros AFSers

Em 1964, após Cristina retornar dos EUA, decidiu estabelecer contatos em Caxias para o Comitê de São Leopoldo. Encontrou Ênio Aguzzoli e Ana Lucia Empinotti, que seriam os próximos a embarcar nest “louca aventura”. A pós a volta de Ênio, e mais tarde de Ana Lucia, iniciou-se o que hoje podemos chamar de Comitê Caxias. Os três começaram a trabalhar, e já em 1965 a família Biazus recebia a primeira estudante americana: Barbara Whisler.

Neste mesmo ano, Caxias enviou quatro estudantes. As seleções ainda eram feitas em São Leopoldo, no Colégio Sinodal, por um grupo de returnees. Primeiro havia uma prova de conhecimentos gerais e, logo após, uma assutadora entrevista com os “inquisidores” do comitê São Leopoldo, em que os candidatos sentavam no centro de uma semi-círculo e erem inquirdos com perguntas sobre política, religião, vida pessoal, escola, etc.

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Representação Caxias

No começo de 66, ainda funcionávamos como representação de São Leopoldo. Entretanto, decidimos que já ermaos numerosos e que poderíamos fazer as entrevistas e o proocesso de seleção em Caxias. A seleção começou com exame orale escrito, entrevista global e individua, ocasião social, e o Comitê contava até com a Cúria local: tínhamos a ajuda de um padre que, alé de psicólogo, analisava a caligrafia dos candidatos. A sede oficial era na casa de Cristina e muito candidato suou frio na sala de estar daquela casa (perguntem à Ieda De Zorzi).

Foto: AFSers 68-69: Fernando Laybauer, Célia Florian, Ieda De Zorzi, Ana Lucia Wiltgen, Pedro Botovchenco, Neiva Rosa e Jaime Plentz.

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Finalmente, Comitê Caxias.

Em 67, a representação Caxias tornou-se oficialmente um Comitê. Fizemos uma convenção Regional em Estrela num fim-de-semana com muito violão, romance e festa. Em 68 organizamos uma reunião em caxias, à qual vieram participantes estrangeiros e AFSers de todo os estado que se hospedaram em casas locais. Foi esta época que Caxias foi reconhecido pelo AFS Brasil como um comitê. Naquele tempo, o AFS era um intercâmbio exclisivo com americanos através do qual jovens iam aos Estados Unidos viver com uma família. O jovem bolsista Marco Antonio Bertuzzi (67/68), porém, teve uma experiência diferente dos demais. Marco ficou em um colégio interno.

Foto: AFSers 69-70: A bolsista caxiense Marguete Schmidt (em pé, a direita) em meio a um grupo de estudantes.

Os Anos 70

Em 1970, Célia Floriam assumiu por um ano o cargo de presidente, mas já no início da década de 70, Glória de Bastiani, que viajou em 69-70, sucedeu a Célia na presidência. O comitê passou, então, a ser na casa da Glória. O AFS era uma nação nômade: a sede era onde estava o cacique com os índios ao redor.

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Diversificação de Destinos

No decorrer dos anos 70as provas eram feitas no Minsky e, em 72, Henrique Gazzana foi o primeiro AFSer brasileiro de que se tem notícias que foi a um país diferente: Noruega. Começava assim a diversificação de países que levaria ao objetivo máximo do AFS: a paz entre os povos. Durante os anos que se seguiram, houve bolsistas para a Dinamarca, Canadá e Itália.

Foto: AFSer 74-75, Magnus Casara na Dinamarca. Magnus foi um dos primeiros bolsistas a ir à Europa.

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1976

Em 76, Margarete Chiapinotto, que há muito detinha o cargo de vice, passou à presidência. Mas em 77, a família De Bastiani voltou à cena: Fátima, irmãde Glória assumiu a presidência.

Foto: AFSers 73-74, Sandra Andrin Santos e Cláudio Carvalho

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Clube de Mães

O COmitê já contava com um grande número de pessoas. No final da década de 70, foi criado o Clube de Mães, que auxiliava o Comitê na arrecadação de fundos e apoiava os pais nas horas difícies. O pagamento da bolsa dependia da disponibilidade de cada família. Se o bolsista não pudesse pagar a quantia normal (que era de U$ 2.000), pagava o que podia. Em alguns casos, o Clube de Mães ajudava  nas despesas gerais.

Foto: AFSers 75-76, a caxiense Silvana Sebben entre outros estudantes.

Os Anos 80

No início da década de 80, Gisleine Mantovani assumiu a presidência , acompanhada por marcos Costa (ambos voluntários), que em 84 sucedeu-a no cargo. Naquela época, com o Clube de Mães ainda muito ativo, os trabalhos eram feitos em conjunto com o Comitê São Leopoldo.

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Crise

Em 85, Daniel Spier assumiu a presidência sendo, logo após sucedido por Aexandre Turra Gastaldello. O Comitê Caxias estava, então, restrito ao Alexandre, presidente e único membro ativo. Em vias de fechar o Comitê, a pedido da Secretaria Nacional e por falta de condições locais, Alexandre pediu auxílio a Sandra Andrin Santos e juntos solicitaram outra chance ao escritório. A situação era crítica: não havia mais manuais, materiais informativos e nem mesmo um registro histórico.

Foto: AFSer 80-81, Paulo Achutti e seus irmãos americanos.

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Recuperação

O Alexandre, a Sandra e uma pequena equipe foram excepcionais no trabalho de reorganizar o comitê. Tivemos que reaprender adaptados as situações da época. A dedicação desse grupo foi fundamental e em 86 voltamos a receber estudantes.

Foto: AFSers 84-85, Rovena Gollo e Karen Lopes mostramdo a música brasileira a amigas.

Os anos 90

Os anos 90 foram anos de muita expansão para o comitê Caxias. Em 1990, Ricardo afastou-se da Presidência, entregando o cargo a Márcio Dal Bó, que, após alguns meses teve que deixar o cargo. Em março de 91, tornou-se presidente Álvaro Zanchi.

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Visiting Teachers Program

Em 1990, trouzemos a caxias o VTP (Visiting Teachers Program), programa de seis meses destinado a professores, eo primeiro professor caxiense foi Alexandre Foch da Silva. Nesta época também reorganizou-se o Clube de Mães, sob a direção de Teresinha Cipriani Ponzi que, mais uma vez, foi de grande auxílio ao Comitê.

Foto: AFSer 85-85, Alexandre Gstaldello e AFSer 87-88, Alvaro Zanchi.

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Reconectando

Em 91, fizemos a primeira fexta para reunir ex-AFSerse começamos um recadastramento para descobrirmos a história do nosso comitê. Durante o ano foram realizadas várias promoções, tais como concerto para arrecadação de fundos sob o comando do Clube de Mães

Foto: AFS Party 91

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1992

Em 1992 tivemos o Valentine’s Day, novamente com o intuito de reunir AFSers e, no final do ano, o Clube de Mães promoveu um jantar dançante no Reno Piscina Clube. A sede do Comitê era no Instituto Cultural de Idiomas e as seleções recomeçaram a ser feitas no Instituto de Idiomas Topmaster.

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Jornal Retratos

Para que todos soubessem o que estava acontecendo com o Comitê, fundamos o Jornal Retratos. Abrimos uma representação em Canela, que logo em seguida, virou o Comitê Região das Hortênsias.

Foto: Jantar de Confraternização 1992: Álvaro Zanchi, Raquel Gazzi, Alexandra Scotti, Aline Cagliari, Cinthya Borkosky, Daniela Boff, XXXXX, Eileen, Fabiane Michelin, Suzana Chies, Eduardo Guimarães, Manlio Falavigna e Giovana Rizzon.

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Expansão

Em setembro de 93 assumiu a presidência André Dalberto. O Comitê contava com um Conselho formado por cinco pessoas responsáveis pela coordenação e uma equipe eficiente e incontável. O AFS Brasil estava sendo re-estruturando e 10 regiões administrativas foram criadas. Álvaro Zanchi, que foi muito eficiente e reestruturou o Comitê a fim de que tornasse sólido e eficaz, tornou-se presidente da Região Extremo Sul, englobando todo o estado do Rio Grande do Sul.

Foto: Parte do Comitê em 93: Cláudia Menon, Cíntia Citton, Leonora Piccoli, Manlio Falavigna, Aline Cagliari, Fabiane Michelin, Calorina Restelli, Cuca Reis e Juliana Brehm.

Festa dos 30 Anos

Em 16 de outubro de 1993, para a reitegração de ex-participantes, organizamos um jantar comemorativo dos 30 Anos do Comitê Caxias. Com a presença de Ricardo Salles (Superintendente do AFS Intercultura Brasil), de 47 ex-participantes, suas familais e amigos, voluntários, futuros AFSers e sob o comando do Clube de Mães o evento obteve grande êxito contando, inclusive, com um talent show improvisado pelos AFSers.

Marco Bertuzzi, Glória de Bastiani, Maria Cristina Biazus, Ana Lúcia Empinotti, Ieda de Zorzi, Neiva Rosa, Célia Florian, Paulo Fedrizzi e Alexandre De Carli.

Década de 2000

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Década de 2010

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2020: O AFS hoje

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